terça-feira, 1 de outubro de 2013

Orgulho e preconceito




Autor : Jane Austen
Editora :Landmark
Edição: 2008
Páginas 400











Elizabeth é a segunda filha mais velha das cinco irmãs da família Bennet, com uma mãe metida à casamenteira e um pai recluso em seus próprios pensamentos, ela e sua irmã Jane compartilham tudo como as grandes amigas que se tornaram ao longo dos anos. Vivendo num lugarejo da Inglaterra onde todos se conhecem, a família logo recebe uma notícia animadora por meio da Sra. Bennet. Um jovem muito rico, chamado Sr. Bingley, havia alugado Netherfield Park, para se estabelecer durante uma temporada e o melhor de tudo: ele era solteiro.

Encantada com a ideia de ter uma de suas filhas casadas com o jovem, a matriarca da família, insiste em levar todos para um baile que não só marcaria a chegada do rapaz, mas também, a vida de toda a família. Principalmente a de Elizabeth, que ao ter seu orgulho ferido por Mr. Darcy, o melhor amigo do Mr. Bingley, decide que não sentiria nada por ele além de desprezo. Contudo, a vida lhe surpreende e a ensina que nem tudo é o que parece ser, e que às vezes é preciso uma forcinha do destino para se viver um grande amor.



Orgulho e Preconceito é palco de uma trama extremamente peculiar e bem escrita, e onde as relações familiares são o grande mote para que tudo aconteça de forma com que Mr. Darcy e Elizabeth venham a se encontrar durante boa parte da história fazendo com que esse relacionamento que começa de forma um tanto quanto negativa se torne aos poucos algo que se possa admirar. Mas engana-se quem acredita que esta história trata apenas de um romance recheado de drama e de amor, pois, seguindo a mão paralela a essa, Austen nos leva também a refletir sobre os costumes de uma época extremamente machista e elitista que tem a mulher como um símbolo de perfeição quando considerado a premissa de que elas devem ser submissas e subjugadas pelos homens sempre.

Esta carga temática que o leitor pode acompanhar durante todo o livro, traz consigo a admiração pela heroína Elizabeth que além de ser forte e idealista, sabe como ninguém expor seus pensamentos sobre essa sociedade que parece ser composta por injustiças e injustiçados, altruístas e egoístas, orgulhosos e preconceituosos que por costumes da época são separados por camadas sociais díspares, onde os valores são compatíveis com a riqueza e com o status social obtidos por cada um (isso não é muito diferente do que vemos hoje em dia, não é?). Como também, a curiosidade em descobrir mais sobre a personalidade do Mr. Darcy que se mostra um tremendo de um irritante no início do livro, mas que com o tempo ganha os corações femininos com o seu jeito todo especial de tentar mostrar para Elizabeth que ele a ama, e principalmente, que ele a merece.

Tendo a certeza de que de modo algum eu consegui abordar toda a essência dessa história, eu indico para vocês este livro maravilhoso que mexe com as emoções do leitor a todo momento, não só por contar uma bela história de amor que foi construída com erros, arrependimentos e reparações, mas também por ser uma crítica genuína de uma época que na maioria dos livros é relatada apenas como palco de histórias sobre príncipes e princesas que viveram felizes para sempre.

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